As Sete Irmãs
Em As sete irmãs, Lucinda Riley inicia uma saga
familiar de fôlego, que levará os leitores a diversos recantos e épocas e a
viver amores impossíveis, sonhos grandiosos e surpresas emocionantes.
Em As
sete irmãs, Lucinda Riley inicia uma saga familiar de fôlego, que levará os
leitores a diversos recantos e épocas e a viver amores impossíveis, sonhos
grandiosos e surpresas emocionantes. Filha mais velha do enigmático Pa Salt,
Maia D’Aplièse sempre levou uma vida calma e confortável na isolada casa da
família às margens do lago Léman, na Suíça. Ao receber a notícia de que seu pai
– que adotou Maia e suas cinco irmãs em recantos distantes do mundo – morreu,
ela vê seu universo de segurança desaparecer. Antes de partir, no entanto, Pa
Salt deixou para as seis filhas dicas sobre o passado de cada uma. Abalada pela
morte do pai e pelo reaparecimento súbito de um antigo namorado, Maia decide
seguir as pistas de sua verdadeira origem – uma carta, coordenadas geográficas
e um ladrilho de pedra-sabão –, que a fazem viajar para o Rio de Janeiro. Lá
ela se envolve com a atmosfera sensual da cidade e descobre que sua vida está
ligada a uma comovente e trágica história de amor que teve como cenário a Paris
da belle époque e a construção do Cristo Redentor. E, enquanto investiga
seus ancestrais, Maia tem a chance de enfrentar os erros do passado – e, quem
sabe, se entregar a um novo amor.

Título Original: THE
SEVEN SISTERS
Autor: Lucinda Rilley
Editora: Arqueiro
Páginas: 480
Categoria: Romance
Resenhando | As Sete Irmãs
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Tudo
inicia com Pa Salt, um velejador (bilionário sueco) que acabou adotando 7
garotas de diferentes lugares ainda bebês (daí, já dá pra ver o mistério). Mais
estranho que isso é que a sétima irmã nunca apareceu, e para degringolar de
vez: Pa Salt morre levando consigo os segredos que envolvem as jovens. Para os
leitores, só resta ir até o final.
Somos
pegos de surpresa quando o advogado surge para acabar com o nosso pânico.
Espertamente, o velho o deixou encarregado de entregar a cada jovem uma carta,
e em cada carta elas encontrarão pistas que lhes permitirá vasculhar suas
origens (já deu para entender, né? Sem choramingos: São sete livros).
Maia (a
mais velha das irmãs) é uma jovem tradutora de livros, fluente em muitas
línguas (inclusive no português. Legal né?!). Mas nem tudo são festa e alegria,
a jovem não se isolou na Suíça, precisamente em uma ilha com o pai, à toa. No
final do livro, descobrimos o trauma horripilante que assombra essa delicada
jovem.
Continuando
na história, com a morte dele, de posse da carta, Maia descobre que sua vida
inicia no Brasil. Pausa para as palmas: Gente! Esse livro tem uma mudança
drástica de cenário. Maia desembarca em pleno Rio de Janeiro e mergulha nesse
passado cheio de sentimentos profundos. Para surpresa dela, seus bisavôs
viveram um dilema que faz emergir de dentro de nós muitas emoções.
Izabela
Bonifácio (bisavó de Maia) sonhava conhecer o mundo, mas ainda jovem foi
prometida em casamento. Como ela vivia em uma época de submissão, não lhe resta
muitas opções e sua decisão será difícil. E para abrilhantar com uma pitada de
realidade o enredo, tudo o que ela viveu foi testemunhado pela construção do
nosso Cristo Redentor. Como? Simples, na história você irá se deparar com
personagens reais que participaram diretamente dessa grandiosa obra, tipo: Heitor
da Silva Costa, projetista e desenhista. Então se você gosta de aprender
enquanto lê, Lucinda preocupa-se em colocar nos livros fatos históricos, tipo
Outlander.
O que
posso afirmar dessa escritora gringa é que, sem medo, ela arriscou alto, e com
um olhar aguçado se aventurou descrevendo o Brasil em duas épocas distintas, e
o melhor, ela não me decepcionou.
Que sou
uma apaixonada por romance, isso é inegável, mas obviamente a leitura também
precisa me atrair e prender. Sempre busco uma escrita inteligente, um enredo
bem elaborado, sentimentos impregnados em cada página, e posso afirmar a vocês
que as minhas expectativas não foram frustradas.
O
primeiro livro que li de Lucinda Riley, foi A Garota Italiana. Peguei
emprestado com uma colega minha que estava de ressaca literária. Não deu outra,
também mergulhei na “deprê”.
A leitura
é gostosa e de fácil absorção. O mistério te envolve, o drama está presente e
se destaca em meio ao suspense e o romance. A série foi lançada em 2016 pela
editora Arqueiro, e inspirada na famosa mitologia da constelação, e os direitos
para uma série de televisão já foram adquiridos por uma produtora de Hollywood.
E para os
que amam, deixo aqui um grão de areia dessa infinita praia:
“O amor
não conhece a distância, não se divide em continentes.”
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